Cartões de Crédito - vilões ou mocinhos?

Ah, os cartões de crédito... pequeninos pedaços de plástico com o poder de levantar a auto-estima, mandar buscar a felicidade aonde quer que ela esteja! Uma fonte (quase) infinita de alegrias instantâneas, se não fosse por um detalhe: a fatura! "AAAAaaaaaaaaaa! Socorro!" Voce dirá quando ela chegar. Tudo o que é bom dura pouco, o seu limite também! 


Só não esqueça que aquele parcelamento da TV Led, 49", (que aliás ficou um luxo na sua sala de estar, quase maior que a parede, praticamente um cinema dentro de casa)em 10X "sem juros", vai perdurar pelos próximos meses... O que? Esqueceu? Fez mais compras a prazo no cartão? Se embolou, não é? Agora voce vai perceber que o que é ruim leva um  tempão pra acabar! Imagine que voce esteja pagando juros de 10% ao mes sobre a divida no cartão de crédito (ainda vou ter um banco: BANCO SARA, aguarde rs) que está em R$1.000,00, a cada mês de atraso vai pagar R$100,00 de juros! Em um ano, lá se foram R$1.200! Que peninha... dava pra comprar todos os presentes de natal e ainda arrematar um Peru Sadia na promoção! 
Atenção! Se a amiga leitora não quer ficar atolada em dívidas no cartão de crédito o primeiro passo é simples: bote fogo nele!
Muitos consultores financeiros aprovam a utilização do cartão com cautela, parcimônia e inteligencia, mas não é o caso da maioria das pessoas...



O cartão é sim uma ferramenta muito útil no dia a dia, nos ajuda a acumular pontos, que se transformarão em milhas e depois em prêmios, viagens, Free Shop, namorados gringos (essa foi para as amigas solteiras), Uau! Mas calma lá, isso é pra quem já está escolada, pra quem usa o cartão como um apoio e não como a salvação dos problemas! "Santo Cartão de Crédito que estás no céu, por favor, faça com que o valor mínimo deste mês diminua e que o meu limite suba pra eu possa continuar sendo feliz! Amém!"
Respondendo à pergunta lá do inicio do post: Cartão de crédito não é nada, nem mocinho nem vilão. Ele é apenas o sapo, que se beijado vira principe, se desprezado, continua sendo o mesmo asqueroso, inconveniente, verde e feio de sempre!